quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ultimamente eu só consigo desenhar retas. Atravesso a noite desenhando retas. Tento perder o controle. Quero que a minha mão procure o acaso, a espontaneidade. Miles Davis. Polock. Garrincha. Nada adianta. Só linhas retas.
Penso em curvas sensuais. Me concentro e ataco a folha em branco, mas aí minha mão quer sempre chegar ao outro lado do papel o mais rápido possível. 

Um comentário:

Elisa Kozlowsky disse...

esse poderia ser o teto do meu quarto.